segunda-feira, 30 de março de 2009


Novamente estou diante de uma pagina em branco e o não saber se torna condicionante a idéia de seguir em frente. Mas o que há para seguir?! Talvez mais palavras soltas do que propriamente idéias a serem contadas.
Acho que na verdade, o que eu realmente queria era poder contar uma boa história de aventura, romance... ou qualquer coisa que se valha! Falar sobre os sonhos de liberdade que orbitam minha mente e o universo coletivo de muitas pessoas como eu ou você.
Todavia a liberdade, ou mesmo o sonho dela, é uma concepção mutante do que venha a ser o ser humano e sua situação “involuída” face a grandiosidade de tudo que o cerca, fora suas invenções.
Contudo acredito que esse não seja o melhor caminho para iniciar o que sinto ser uma boa história; seria, talvez, se perder de mais num universo labiríntico sem possibilidades reais de prosseguimento.
E até aqui a dúvida permanece: o que vem a seguir!?

(...) De repente paro; olho para o lado do laptop vejo, embaixo de um porta-lápis, uma foto antiga de polaróide. Retiro o objeto de cima, olho aquela imagem com atenção afetiva reparando o tempo nos detalhes: luz estourada esmaecendo as curvas dos rostos, roupas, planta,áreas com pouca definição... um cenário escolar. Ali em uma tarde qualquer, entre aulas e conversas, alguém com uma câmera surge como dono da novidade! E o que ficou registrado foram sorrisos diletos, despretensiosos; acho que as pessoas desta foto sabiam (sem saber) que elas acabaram de fotografar a saudade futuramente sabida. Eram seis pessoas. Eu, o único menino.

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