ela estava inquieta.
seu coração palpitava diferente dentro do peito. fumava mais um cigarro compulsivamente. lembrava que na noite anterior não havia dormido; e pensava como podia viver assim: inquieta!
no lado direito da cama, dormia sereno seu pequeno menino. moreno, de olhos profundos, boca seca pela respiração que saia e entrava num ruído monótono. olhava pra ele imaginando que vida era aquela que o esperava; e toda vez que pensava seu peito espremia.
levantou-se, gotejou o floral que a amiga lhe dera, respirou fundo pedindo ao céu que abrandasse seu coração.
tinha medo de tudo naquele momento… de não dar conta, de ter que dizer que sabe das coisas sem saber o mínimo de si.
andou pela sala, abriu a janela porque sentiu calor, mas logo a fechou - na serra as madrugadas constumam ser frias. queria aliviar a febre mas sentia calafrio…
rezou baixinho: – pelo amor Deus…
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